Dai-me uma mulher jovem com sua harpa de sombra
e seu arbusto de sangue. Com ela
puro apogeu será deleite constante -
brocados azuis, nuvens de seda,
sinfonias de aromas, raios de luz, harmonias de cor.
Suas mãos minhas mestras.
Dai-me uma mulher framboesa, morango maduro. Com ela
degustarei os mais doces e suculentos desejos.
Dai-me uma jovem mulher com
travo de mel em lábios vermelhos.
Dai-me uma sombra de arbusto
e nessa harpa mulher
desfolharei sinfonias
sem queixumes de sangue.
Teresa, Liliana, Auxília
1 comentário:
Fiquei "em nuvens de seda" perante o que fariam se vos dessem uma jovem mulher, nessa salada de frutas gostosa com um travo doce, sabor a mel.
Resta-me sómente a dúvida qual o caso que seria se em vez dessa mulher fosse o mote já diferente de ser homem e não mulher?
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