Ludvik Glazer-Naudé
As fotografias passavam como diapositivos.
A um ritmo certo, numa parede branca.
Ali um barco, ali um pássaro, ali uma árvore
Ali um ombro.
A um ritmo certo que passava na parede branca.
Ali os olhos, na metade de um espelho.
Ali um braço, ali uma unha pintada de vermelho.
Ali um pé pousado numa sabrina plana.
A um ritmo certo na parede branca.
josé ferreira 6 Junho 2012
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