Casa grande de portas fechadas
A jovem face do perigo que espreita
O medo trancado sob as fechaduras
É o interno líquido da solidão
O correr intenso da inquietação
Chama em vão a longínqua companhia
Casa grande de identidade em formação
Terno ventre de mobília inteira
O mito inconsciente da borboleta
Na simplicidade da transformação
Mudança corpórea de consequência
O brilho diamante da felicidade
Que veste de fantasia a realidade.
Janelas abertas da casa fechada
Tocam com o olhar a lua solar
Lá em baixo fica só a escuridão
As asas abertas para poder voar
Dormir sobre a lua em nu disfuncional
Colher estrelas-sonhos no sol matinal
Descer rumo à terra à casa gigante
Enchê-la de luz cor de diamante.
1 comentário:
Liliana
é uma surpresa boa, agora que aqui venho, encontrar sempre novos versos, uma sequência contínua de poemas. gosto muito :)
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