branco de nevoeiro na meia-noite insegura,
e o silêncio tão quieto da rua -
porque não pára um carro antigo de portas de árvore
no par do número da casa
no ímpar das glândulas que batem?
uma ave abre as asas;
os telhados de Paris, os escritores,
os dedos líquidos dos pintores -
Adrianne e os gatos
pela hora dos cristais -
de olhos em claro, sob um céu de Van Gogh
se escreve a incredível história;
nas não formas
no não tempo -
e de trompete as pontes -
José Ferreira 7 Outubro 2011
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