Afundo-me na tristeza,
sem as lágrimas convulsivas de outrora,
mas compulsivamente irascível;
- nada mais vale a pena,
não interessa sequer avaliar
porque se demoliu o amôr
ou porque se esfumou a paixão!?
O fulgor do sol também se esvai,
e o vento ora sopra de rompante,
outras vezes porém tão meigo é,
apaziguador e tão refrescante!
........................
Hoje, o dilúvio assassino
perturba a doce paz da foz
do meu rio de encantos!
( Antonio Luíz, 23-01-2011,
in "Poesia pragmática: Poemas de vidas", a publicar em Junho/Julho-2011)
1 comentário:
Gostei deste Terminal de Desilusão. Já nem lágrimas tem, mas mesmo assim ainda consegue ser furioso, às vezes...
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