domingo, 15 de maio de 2011

TERMINAL DE DESILUSÃO

Afundo-me na tristeza,
sem as lágrimas convulsivas de outrora,
mas compulsivamente irascível;
- nada mais vale a pena,
não interessa sequer avaliar
porque se demoliu o amôr
ou porque se esfumou a paixão!?

O fulgor do sol também se esvai,
e o vento ora sopra de rompante,
outras vezes porém tão meigo é,
apaziguador e tão refrescante!
........................
Hoje, o dilúvio assassino
perturba a doce paz da foz
do meu rio de encantos!

( Antonio Luíz, 23-01-2011,
in "Poesia pragmática: Poemas de vidas", a publicar em Junho/Julho-2011)

1 comentário:

Elza disse...

Gostei deste Terminal de Desilusão. Já nem lágrimas tem, mas mesmo assim ainda consegue ser furioso, às vezes...