O azul líquido do Grand Canal
O azul líquido do Grand Canal
Em Veneza incendiada.
O vestido de cetim branco
Num corpo de Angeline
Debruçado sobre a noite.
Lustres de luz de murano
Num palácio outrora habitado
Balzac ou Proust?
O olhar enganador de cândido
O vilão que não era.
Pontes e canais e gôndolas
Um nevoeiro nocturno
A dissipar-se.
O amanhecer de ouro
Na cidade que flutua
E sabe
De um “cristal clear”
Que há lábios em todas as gôndolas.
Olho em volta
O escuro de uma sala
O momento escondido que se deixou
Atravessar de cenários, belezas de cinema
E um ecrã, perto, perto de mim.
Auxília Ramos
O azul líquido do Grand Canal
Em Veneza incendiada.
O vestido de cetim branco
Num corpo de Angeline
Debruçado sobre a noite.
Lustres de luz de murano
Num palácio outrora habitado
Balzac ou Proust?
O olhar enganador de cândido
O vilão que não era.
Pontes e canais e gôndolas
Um nevoeiro nocturno
A dissipar-se.
O amanhecer de ouro
Na cidade que flutua
E sabe
De um “cristal clear”
Que há lábios em todas as gôndolas.
Olho em volta
O escuro de uma sala
O momento escondido que se deixou
Atravessar de cenários, belezas de cinema
E um ecrã, perto, perto de mim.
Auxília Ramos
1 comentário:
Olá Auxília
um poema harmonioso e suave onde as gôndolas passeiam o "azul líquido" do Grand Canal onde "um nevoeiro nocturno/ a dissipar-se." e " um "amanhecer de ouro na cidade que flutua". gostei muito.
Bjo.
José
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