sexta-feira, 15 de outubro de 2010

esta estranha surrealidade não tem nada de Breton




esta estranha surrealidade não tem nada de Breton
de Guillaume, a genialidade de Almada.
homens vulgares de palavras fáceis e actos regulares
de pecadores institucionais

não se compreende estes mortais que amealham
a benesse de serem lei e serem temporários
como lobisomens enformados de uivos
na noite escura e sem orgulho
de em duas metades, uma ser viva e articulada
e uma outra surreal e só cadáver –


(uma meditação de revolta não pela política mas por causa dos políticos)

Sem comentários: