quarta-feira, 13 de outubro de 2010

do urubu e da gaivota

a dele deitava-se negra


e desistia do ar devagar


a dela tremia de espuma


ao ângulo de um outro quebrar


e sem que as árvores os vissem


trocaram em asas caladas


a terra pelo mar

1 comentário:

João A. Quadrado disse...

[asas, esses calados de navio alado, que não se querem sós... acontecem!]

um imenso abraço, Joana

Leonardo B.