segunda-feira, 5 de abril de 2010

cegas

ridículas as ilhas

as pedras nas ilhas
as casas nas pedras
e as janelas

as cartas são brancas
e dizem ilha

não sei ler cartas
ou os mapas do tempo
que tenho por dentro

mas uma ilha não é ridícula

se as ilhas não tivessem olhos

2 comentários:

josé ferreira disse...

Olá Joana
a contenção habitual dos versos que nas ideias se tornam grandes.como diz a poeta "as ilhas não são ridículas".

Abraço

Angeles Sanz disse...

Eu mbem continuo a ler os vossos poemas ,já em madrid.Gostei muito deste,
Angela Sanz