Narimbá quebrado no barco sai para o mar
a pele morena sabe a destinos de Sol e sal
e Narimbá parte, os dias todos pela manhã.
Leva farnel, uma sardinha o pão de maná
olha as ondas em héxagono sisal
espera o tempo largo medindo o céu
descaindo de luz nas pratas do seu mar.
Houve um dia o barco no areal.
Nesse dia o Sol subiu mais alto
soltou gotas escondeu o olhar
de nuvens cinzas ondas sentidas.
Foi o dia mais triste na praia de Iemanjá:
14 de Fevereiro - o dia da sereia
Narimbá entrou no mar.
1 comentário:
Olé José, adorei. É muito forte. Parabéns!!
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