“no topo do mundo...”
é tão bom subir às montanhas mais altas
sentir que estamos no topo do mundo
ver como somos tão insignificantes
e como tudo é tão efémero nesta vida
no topo do mundo
vemos tudo
vemos homens grandes que se julgam pequeninos
e tantos, tantos homens pequeninos que se julgam grandes
daqui, vemos as casas, os carros e as pessoas
os sorrisos e as tristezas
tanta riqueza no meio de tanta pobreza
daqui vemos tudo
ou, se calhar, não vemos nada
apenas sonhamos que vemos
e, às vezes
é tão bom subir às montanhas mais altas
sentir que estamos no topo do mundo
ver como somos tão insignificantes
e como tudo é tão efémero nesta vida
no topo do mundo
vemos tudo
vemos homens grandes que se julgam pequeninos
e tantos, tantos homens pequeninos que se julgam grandes
daqui, vemos as casas, os carros e as pessoas
os sorrisos e as tristezas
tanta riqueza no meio de tanta pobreza
daqui vemos tudo
ou, se calhar, não vemos nada
apenas sonhamos que vemos
e, às vezes
é melhor sonhar do que viver
viver dói... porque é real
sonhar... é ir ao topo do mundo
aquele sítio onde tudo acontece
aquele sítio onde nada acontece
viver dói... porque é real
sonhar... é ir ao topo do mundo
aquele sítio onde tudo acontece
aquele sítio onde nada acontece
3 comentários:
ps - para além de se "apetecer comer"... a poesia leva-nos muitas vezes ao "topo do mundo"... aquele sitio onde tudo acontece... aquele sitio onde nada acontece...
e que melhor sitio para conspirar do que o topo do mundo? vamos?...
Lindo. O topo do mundo pode ser a terra dos sonhos; um rio, um fraguedo, uma montanha onde só o vento passa a arrastar as asas. Um lugar onde tudo acontece e nada acontece....
As montanhas que visitei não foram de certeza no topo do mundo, pequenas.
Recordo a maior subida a montanhas de pouca neve, acima de Lancaster em Inglaterra, no chamado distrito dos lagos. Nesse ponto mais alto recordo águas correntes de superfície gelada e as marcas das ovelhas à solta sem redil.
Nos pontos altos, nas altas montanhas não nos sentimos pequenos
mas em vez disso respiramos os fumos mais perto dos divinos, sentimos o limiar da fronteira entre o céu e Terra. Ao mesmo tempo sentimos a distância das rotinas e esse oxigénio de outra qualidade invade-nos de corridas as artérias.
Gostei do teu falar com as nuvens, no topo do mundo.
Parabéns e continua a publicar!
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