sábado, 6 de dezembro de 2008

No rosto do céu

ESte foi o resultado do último trabaalho de grupo
de dois esforçados aprendizes na arte descascar palavras.
Foi necessário pôr de molho em àguas várias, cozê-las,
descompô-las e no fim saborear. Este foi o resultado:

No rosto do céu


O banco levado pela corrente
feito de tábuas tortas
flutuando sobre o mar
um silêncio de almas mortas.

Já não escuto as vozes
só os braços das ondas
as espumas de manto
a mão a perna o banco.

Na sina da sorte
no rosto do céu
em ti, meu banco, morte,
eu deposito a vida.


Apresentamos também uma segunda versão


O banco levado pela corrente
feito de tábuas tortas
flutuando sobre o mar
ruído grito de gaivotas.

Já não escuto as vozes
só os braços das ondas
as espumas de manto
a mão a perna o banco.

Na sina da sorte
no rosto de céu
em ti, meu banco, morte,
eu deposito vida.

Elza e José

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