que fosses o meu poeta
á noitinha te albergar
na minha casa, reles coração
roubar tuas silabas, teus sonetos
à laia de ladrãozinho
de pé descalço, maltrapilho
de ti
centelha e poente em mim
habitar o teu lugar
reter em meus devaneios
tão agre-doce fluido
como eu queria
mar, imenso mar
Eugénia Ascensão
1 comentário:
Gostei da imagem de roubar silabas e sonetos ao mar... E concordo, o mar é em si mesmo um poeta!!!
Enviar um comentário